Autor: Gracita
Beta: Ninah Alves
Shipper: Jacob/Rosalie
Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.
Classificação: 18 anos
Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda da autora!
~*~*~
À noite não me assustava, a morte não era temida, a sede não me deixava tonta e o gosto de sangue em minha boca era atrativo. Mas isso? Isso era aterrorizante.
O cheiro dele inundava meu super olfato, eu devia odiar, devia sentir repulsa, mas o meu corpo não me obedecia e eu tinha medo disso, muito medo.
Eu, Rosalie Cullen, estava irrevogavelmente atraída por Jacob Black, um lobisomem!
Onde estava a parte de inimigos imortais? Onde estava o nojo, o desprezo ou o ódio que devia inundar meu coração, se eu tivesse um é claro!
Observava-o andar pela casa e ocupar um espaço que hoje eu já reconhecia ser dele. Os ombros largos quase sempre suados pelas corridas constantes faziam seus músculos refletirem, o andar, a forma de se mover era máscula, muito máscula, era o homem mais viril que eu já tinha visto. Até meu Emm parecia sem atrativos perto da força animal que ele exalava.
E o cheiro, o cheiro dele não me era desagradável, eu imaginava seus braços ao meu redor, o suor de seu corpo se misturando ao meu e o perfume de lobo que exalaria e me envolveria.
Minhas pernas viviam constantemente cruzadas, não que eu precisasse desse movimento para descansar, mas eu necessitava dele para segurar a pulsação em minha intimidade cada vez que o via.
Ele era tão jovem e ao mesmo tempo tão homem que o som de sua voz, mesmo dizendo aquelas piadas ridículas sobre loiras, era muito bom de ouvir.
Eu o imaginava gemendo em meus braços! Eu o queria! Eu precisava experimentar!
Observava o modo que suas mãos grandes cuidavam de Renesmee e eu as queria apertando meu corpo.
Há dias que não brigávamos, meu corpo estremecia cada vez que por acaso nossas mãos se tocavam e hoje, especialmente hoje, eu estava excitada.
Emmett, Carlisle, Esme, Alice e Jasper haviam ido caçar, estavam longe, muito longe. Bella e Edward haviam levado o bebê adormecido para dormir na cabana.
E ele? Estava lá fora. Eu sentia sua presença, os movimentos suaves e sincronizados de seu corpo no meio das árvores em frente a casa.
Ele prometera a Carlisle que protegeria a casa em sua ausência, mas eu só queria que ele me protegesse. Eu tinha inveja da forma que o vi defender Bella, que o via tocar seu rosto com carinho. Mas eu também sabia que ele não era indiferente a mim.
Tomei um banho demorado tentando aplacar meus desejos, a vontade de me tocar sendo impossível de evitar, pelo menos por enquanto eu não estava queimando em meu corpo frio.
Coloquei uma camisola de seda que abraçava meus quadris e deixava meus seios quase à mostra pelo decote exagerado, calcinhas? Eu nunca usava. Será que ele me veria através das janelas e paredes de vidro?
Desci as escadas pensando nisso e já sentindo a familiar pulsação no meio de minhas coxas e quase cai quando o vi na cozinha.
Estava em pé, recostado a pia, a sua frente um prato de carne crua suculenta parecia convidativo, mas meus olhos não olhavam a comida, olhavam o peito musculoso subir e descer com o movimento da respiração. Nunca antes um movimento tão humano me causou tanta vontade de fazer o mesmo, de respirar forte, de ouvir um coração batendo acelerado... Eu não queria matar minha sede nele, mas eu queria que ele saciasse minha fome.
Não percebi, mas me aproximei dele lentamente, a paixão refletida em meu rosto, eu passava a ponta da língua em meus lábios, minha boca estava seca e eu queria beber de seu fogo, de seu gosto.
- Está com fome? - sua voz masculina era rouca, parecia extremamente sensual e não me deixava pensar. Meu corpo não me obedecia, ou melhor, fazia exatamente o que eu queria, se encostava ao monte de carne tensa e quente, muito quente a minha frente.
Ele não me repudiou, não se afastou, olhou em meus olhos e fez muito mais do que eu esperava.
- Sim, você tem fome – ronronou. – Pegue o que quiser Rosalie - sussurrou e eu me entreguei.
Sua boca era quente, gostosa, o sabor de sua saliva misturado à carne que ele havia comido, incitava meus instintos.
O beijo era bom, quente, sensual, eu era forte e ele também. Meu corpo frio misturado ao dele quente me deixava arrepiada e eu sabia que também o deixava tonto. Um vulto enorme roçava meu quadril, sua ereção era imponente, firme como só um homem – lobo, um homem com genes de animal poderia ter.
Enrosquei minhas mãos em seu cabelo puxando-o para mais perto e o senti fazer o mesmo no meu. Ele não era gentil e puxava meu cabelo com força, me fazendo sentir dor e eu gemi... Gemi pelo prazer... Eu queria ser dominada por ele.
- Você é uma menina má Rosalie. Acho que terei de castigá-la – disse entre beijos. Mordendo de leve meus lábios.
Oh Céus. Isto era minha fantasia mais quente ganhando vida. A penumbra da habitação o fez parecer mais escuro, mais forte de algum jeito, como se fosse possível.
- E se prometer ser boazinha agora? – sentia meu sexo chorar em antecipação.
Ele riu baixo.
- Estou certo de que será. Principalmente depois desta noite. Agora tire a roupa. Não quer que eu tenha que cortá-la – soava perigoso e minha excitação subia mais.
Gemi, e rapidamente me livrei da camisola, meus joelhos tremiam, minhas mãos estremeciam.
Podia sentir meus seios inchados, os mamilos arrepiados ao máximo, roçando contra o ar agora rarefeito na cozinha. Eu queria gritar só por esse pequeno prazer.
Ele me olhava com seus olhos negros e quentes. Seu olhar fixo, seu fôlego envolvendo meu corpo.
- Você é linda, muito linda, apesar de má! - uma malvada, muito malvada sensualidade ressonava em sua voz.
Sua mão segurou a curva de meu seio.
- Penso que sabe que meu membro está duro e que minha língua quer saber que gosto tem uma vampira.
Oh sim! Como eu queria que ele me provasse.
Isto era muito emocionante. Um lobisomem quente e excitado querendo ensinar a uma vampira a se comportar e Céus! Ele era Bom nisso.
Mas eu era Rosálie e precisava fazer algo, minha mão firme bateu a curva de seu traseiro e o senti firme como eu imaginava que seria.
Era tudo sobre o que eu tinha fantasiado sempre e mais.
- Terá que pagar por isso - murmurou ele em meu ouvido. - Ponha suas mãos detrás de suas costas.
Movi-me devagar, tremendo quando ele cruzou meus pulsos.
- Vou desfrutar disto Vampira – sua respiração quente em minha face me deixou completamente arrepiada. - E você?
Neste passo eu ia gozar antes, inclusive, de que ele me tocasse.
Ele atou meus pulsos, não sei com o quê, mas logo depois reconheci o tecido de minha camisola. Ofeguei enquanto ele me mantinha cativa e forçava o nó.
Estremeci outra vez, seu fôlego lambia meu pescoço e era quente, suas mãos acariciavam meu estômago até que chegaram aos meus seios doloridos e apertarem.
- Vou te fazer gritar para mim – disse sofregamente, esfregando suas bochechas entre os meus seios e me fazendo arquear.
O som de raspagem do aço pelo mármore da pia fez meus olhos se arregalarem, ele tinha uma faca nas mãos.
A lâmina deslizou entre meus seios e eu ofeguei.
- Bonitos... Muito Bonitos... – alegou com um olhar de evidente luxúria, levantando sua outra mão e apertando um de meus seios
O calor se movia por meu corpo, chamuscando algo adormecido e congelado pelo tempo, o fogo dele invadindo minhas células.
- Garota má - sussurrou ele contra meu mamilo um segundo antes que sua língua enrolasse ao redor, fazendo-o entrar em sua boca onde seus dentes me apertaram firmemente.
Meu sexo se convulsionou, derramando líquido entre minhas pernas me fazendo ofegar pelo prazer que se estendia por meu corpo.
Ele riu entre dentes então, retirando-se e caminhando detrás de mim beijou a bochecha de meu traseiro antes de raspar seus dentes sobre ele tirando minha capacidade de pensar.
- Lobo... - gemi desigualmente, meus joelhos tremiam enquanto eu lutava por ficar em pé.
Ele dirigia a lâmina daquela faca de cima abaixo por minha coxa, raspava o frio através de minha carne enquanto sua língua conhecia o estreito vale entre minhas bochechas do traseiro.
- As garotas más são castigadas – disse ironicamente, enquanto sua língua se esticava e apertava entre as bochechas que atormentava, deixando um caminho de fogo quando o punho da faca se deslizou mais alto em minha coxa. - Este é o momento de começar seu castigo, Vampira.
Oh sim. Finalmente. Pensei.
O som da faca jogada ao chão e da roupa dele deslizando foi uma carícia aos meus ouvidos e logo depois seu braço se enroscou ao redor de meu quadril.
- Separe suas coxas - ele respirava agora com força, o sussurro acalorado de seu fôlego acariciava minhas nádegas e sua ereção pressionava minha entrada.
Então ele chegou perto e mais perto… e eu não agüentei mais
- Demônios! Possua-me – exigi já quase sem ar, sabendo que só o braço que envolvia meus quadris me mantinha em pé. - Por favor, por favor, me tome como sua. Vou ser boa - gritei desesperadamente. - Prometo-o. Serei muito boa.
- De joelhos! - ele me empurrou para baixo. - Me mostre à boa garota que pode ser.
Fiquei de joelhos, olhando para cima à ampla cabeça de seu membro quando veio para mim. Minha boca salivava enquanto a fome perfurava o meu sexo.
Abri meus lábios sobre a ampla ponta, gemendo pela necessidade desesperada quando senti o primeiro toque e o fazendo gemer com a temperatura baixa de minha boca em seu membro quente e pulsante.
Ele tinha sabor de mel e especiarias, que enchia meus sentidos.
Seus dedos deslizaram em meu cabelo e eu vi seu tenso abdômen se flexionar e se apertar quando um grunhido vibrou em sua garganta.
Gemi pelo som, meus lábios se apertaram ao redor do ereto membro quando ele começou a empurrar lento e fácil entre meus lábios. Lambi e amamentei avidamente na grossa carne, sentindo o batimento de suas veias com o fluxo de sangue.
E como que ouvindo meus pensamentos ele rosnou.
- Nada de mordidas! Assim está bom - sua voz era um gemido atormentado. - É uma garota boa. Você quer ser uma boa garota, não é assim?
Gemi em resposta, tomando-o mais profundamente enquanto ele começou a mover-se mais firmemente em minha boca, penetrando-a com fortes golpes que fizeram meu sexo chorar de fome. Eu gemia ao redor de seu membro, chupando nele avidamente, apertando minhas mãos amarradas com sua necessidade de tocá-lo.
Suas mãos estavam em meu cabelo, seus dedos apertando nos fios e ele puxou, criando uma fricção estimulante, ardente que me fez gritar com a sensação. Estava tão bom, muito bom. Eu estava só a um fôlego do gozo e ele sabia.
- Maldição, sua boca está tão molhada - suas palavras enviaram uma pontada de dolorosa necessidade.
- E sua língua é tão suave, tão doce em meu pênis. Chupa-o, só um pouquinho… mais forte.
E eu o fiz, minha língua batendo firme, sentindo as ondulações da liberação iminente que palpitavam sobre ela.
Eu o estava provando da forma que eu mais gostava e eu sabia que não pararia por ai.
Ele me teria e não seria a única vez, ele me teria sempre e mesmo que o nosso mundo ditasse que éramos inimigos, desfrutaríamos dos momentos de prazer que podíamos nos proporcionar.
Quem sabe Emm um dia quisesse participar? E Nessie? Ela crescerá e eu saberei educá-la e ensiná-la como uma mulher de verdade deve ser e fazer para satisfazer seus desejos e mais tenho certeza que ela nunca se importará de dividir.
E que tanto quanto eu, ela adorará brincar com fogo!
FIM
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