@ClaPERVAS

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Impulsive por garotaerrada

Título: Impulsive

Autor: garotaerrada

Shipper: Renee e Carlisle

Beta: Lari_pink

Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.

Classificação: 18 anos

Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda da autora! 


~*~*~


Tédio, essa palavra definiria absolutamente tudo nesse momento. Minha prima Esme estava dando uma festa de despedida de solteira com as amigas da faculdade, enquanto eu, Renée morria do mais profundo tédio no meio aquele bando de lideres de torcida.

Bom, a essa altura você deve estar se perguntando por que eu vim se está tudo tão chato?
E a resposta é simples! Eu moro em Phoenix, mas a pedido da minha tia, a quem devo um emprego no escritório de advocacia, vim passar o fim de semana aqui em Forks antes que minha prima Esme se enforque, digo se casa... Em fim, tirando as tias velhas, as únicas pessoas que falavam comigo na festa eram os garçons, sendo assim antes que eu morresse com todo esse calor humano, resolvi pegar minha bolsa e dar uma volta.

Já passavam das 22h, então peguei um táxi e pedi ao motorista que me levasse até o Joe's, umsnooker bar famoso aqui na região. Ao chegar me sentei no bar, pedi um drink e fiquei ali pensando no meu chefe e naquela mesa de mogno enorme que tem na sala da presidência. Foi então que eu avistei um homem me encarando da outra mesa, que me fez perder completamente a linha de raciocínio. Ele estava acompanhado de outros dois, que conversavam animados enquanto ele me olhava.

Ele era tentador, tinha os cabelos loiros que caiam sobre os olhos... e que olhos, verdes tão expressivos, isso sem mencionar o corpo malhado que ele escondia por debaixo de toda aquela roupa. Ficamos nos devorando com o olhar por algum tempo até que ele sorriu maliciosamente antes de  se levantar da mesa e caminhar em direção ao banheiro, praticamente me convidando á acompanhá-lo. Com um só gole, terminei a minha bebida e fui atrás dele, eu só teria uma chance e não iria desperdiçá-la.

Minha noite precisava de um pouco de agitação, isso era fato, tudo bem que ele era um desconhecido, mas e daí?! Era até melhor, ele ser um estranho, assim não teria que me preocupar em dispensá-lo no dia seguinte. Sem mais delongas, deslizei para dentro do banheiro e o vi encostado na parede com as mãos no bolso e um olhar safado.

- Pensei que você não viria. – ele falou com um sorriso malicioso.

Sem pestanejar tranquei a porta antes que mais alguém resolvesse usar o banheiro.

- Imagina se eu deixaria de vir... – falei enquanto caminhava em sua direção, ao me aproximar sussurrei faceira próximo ao seu ouvido. – Sabe, não é sempre que eu me sinto subitamente atraída por alguém que acabo de conhecer. – falei deslizando a mão por sobre a camisa branca. – O problema é que às vezes esses impulsos me levam a fazer coisas inusitadas.

- Entendo... – ele falou segurando o meu queixo e deslizando as mãos até a minha cintura. – Só espero que não se arrependa! – ele disse escorando seu corpo no meu e me fazendo caminhar até que eu não tive muita escolha e sentasse na pia.  – Por que eu nunca me arrependo das coisas que eu faço!

Sorri em satisfação ao ver que partilhávamos do mesmo desejo. Sem hesitar abri bem as pernas e o puxei para que ficasse com o corpo rente ao meu.

- Então somos dois! - respondi.

Segurei sua camisa pelo colarinho e a puxei com toda força que pude, arrancando meia dúzia de botões intrometidos. A luxúria me fez urrar de desejo, como uma fera a muito adormecida. Enterrei minha mão em seus cabelos e com um movimento uni nossas bocas em um beijo lascivo e ardente. Seus braços me envolveram fazendo com que eu sentisse sua ereção roçar em meu sexo úmido. Me afastei por um momento, para arrancar minha blusa antes de retomar nossos beijos. O desconhecido por sua vez, percorreu novos caminhos com sua boca, me fazendo estremecer ao toque de sua língua travessa por sobre meu mamilo. Joguei a cabeça para trás, arqueando o corpo em sua direção e soltando gemidos traiçoeiros que fugiam pela minha garganta quando eu não podia mais me controlar.

Então o desconhecido se aproveitou do meu momento de transe e com a mão tateou o lugar aonde devia existir uma calcinha, e ao constatar que não havia nenhuma, ele deu uma risada roca que me arrepiou por inteiro. Sem perder tempo, o estranho posicionou as mãos debaixo da minha saia na parte externa das minhas coxas, com um movimento firme arrastou meu quadril, fazendo com que meu corpo esparramasse na pia. Me deixando completamente vunerável diante da sua masculinidade. Ansiosa demais para esperar, me levantei um pouco para desabotoar sua calça que tão logo foi ao chão, me dando uma visão ampla de todo o seu corpo.  

Mapeei com os olhos aquela boca deliciosa e fui descendo pelo seu abdômen definido, até pousar os olhos sobre aquele volume apetitosamente rígido debaixo da sua Box preta.

Tateei a pia em busca da minha bolsa e de dentro dela tirei um preservativo.

- Faça as honras.  – falei mordendo os lábios.

- Sim senhora. – ele respondeu obedecendo prontamente ao meu comando.

Minha boca encheu d’água ao vislumbrar todo aquele “presente” pulsante em suas mãos. Então sem muitos rodeios ele deslizou para dentro de mim me fazendo arfar. Suas investidas eram ágeis e precisas. Cravei minhas unhas em suas costas e isso o fez soltar um gemido rouco maravilhoso. Suas mãos apoiavam meu quadril, enquanto ele me estocava. Ouvimos alguém do lado de fora tentando abrir a porta e ele assustado se afastou.

- Não, continua!... Que ele vai embora. – falei ofegante descendo da pia enquanto lhe beijava a boca, protestando contra a distância que havia entre nós.

Ao perceber que eu tinha razão, ele se aproximou e me virou de costas, fazendo com que eu debruçasse sobre a pia, antes de me penetrar novamente com estocadas vorazes. Eu estava em êxtase, nem me lembrava da ultima vez que havia sido possuída por alguém com sincronia tão absurdamente perfeita. De frente para o espelho pude ver o prazer estampado em seu rosto, o que me excitou ainda mais. Fechei os olhos ao senti os espasmos chegando, fiz menção de gritar, mas ao perceber ele me tapou a boca, fazendo com que meu grito se transformasse em um gemido abafado, segundos antes de atingirmos o ápice.

Depois de alguns segundos...

- É melhor sairmos daqui, antes que alguém apareça! – ele falou afastando o rosto do meu dorso.

- Tem razão... – respondi, ainda cheirando a sexo e suor, então ele se afastou. - Er... eu vou na frente. – falei terminando de colocar a roupa e caminhando em direção a porta.

- Espera! Eu nem sei o seu... – ele balbuciou, enquanto eu saia pela porta sem pensar duas vezes na loucura que acabara de fazer.

***

No dia seguinte acordei, fiz minha higiene e fui até a cozinha tomar café.

- Bom dia! – falei sonolenta para alguém quando cruzei pela sala.

- Quem... O que você...? – a voz familiar respondeu então me virei para saber quem era.

- Ei, como você me achou? – falei chocada depois de focalizar o rosto do homem com que eu havia transado na noite anterior. – Por um acaso você me seguiu?

- Olha eu não sei quem você é ou o que está tramando, mas e quero que saiba que... – ele falava quando Esme o interrompeu lhe abraçando a cintura.

- Hey amor, bom dia! – falou sorridente. - Pelo visto você conheceu minha prima Renée .

- Su-su-a prima?

- É amor, aquela que vinha de Phoenix, lembra?

- Claro... - ele falou boquiaberto.

- Rê, esse é o Carlisle, meu noivo e o melhor cirurgião plástico da cidade! – minha prima falou toda orgulhosa.

- Prazer. – ele falou me estendendo a mão.

- Imagina, o prazer é todo meu!

FIM


2 comentários:

  1. Sebe eu gostei,principalmente o momento vergonha alheia no final, ahuahauahuahaua :)

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  2. Aliás, eu nunca tinha visto esse shipper!
    Muito muito muito criativo!! :)

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