Autor: Baby Suh Black
Beta: Ninah Alves
Shipper: Seth/Emily
Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.
Classificação: 18 anos
Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda da autora!
~*~*~
“Seth, você é a mente mais pura que alguma vez escutei. – Edward me falou tocando em meu ombro.”
Essa era a frase que mais caraterizava minha personalidade, mas a verdade é que eu estava exausto. Estava cansado de ver todos cometendo erros, se cagando para a infelicidade que causavam à sua volta.
Primeiro Sam, dando pé na bunda da minha irmã.
Depois Paul, tendo imprinting por Rachel, se revoltando e comendo toda e qualquer garota que lhe surgisse, sem se importar com a dor de Rachel – que mais tarde o perdoou.
Em seguida Jared, cometendo o erro de desfazer na porrada o namorado de Kim, por este a ter traído, causando certo medo na garota.
O Quil não podia ficar atrás, servindo de babá para Claire, uma garota mimada que adora passar por cima dos sentimentos dele. E ele gosta.
Mas não posso me esquecer de Jacob. Aquele cão idiota! Primeiro coloca sua vida e a vida de sua família em perigo, para correr atrás de Bella – que, faça-se notar, tava pouco se lixando para ele. E para não bastar, Jacob ainda foi ter um imprinting pela filha da destrambelhada, a monstra do lago Ness. Humph.
Eu estava revoltado, cansado de ver a merda que esses cães malditos faziam. Pior; ter de ficar escutando toda essa merda nas mentes deles a toda a hora! Era de botar qualquer um maluco. E eu, a mente mais pura, já estava corrompido por tamanha loucura que habitava a mente dessas bestas peludas. Agora seria a minha vez de aproveitar e causar algum sofrimento e algumadiscórdia.
Me encaminhei para a casa de Sam, maquinando algo que pudesse afetar essa lobada.
-Ei Emily! – A cumprimentei com um sorriso.
-Oi Seth! Quanto tempo não te via. Não tem aparecido há bastante tempo. – Se queixou.
-Jacob tem me enchido de trabalhos. Eu praticamente acordo para a ronda, como, volto para a ronda e quando tenho tempo, durmo. Isso pra depois voltar tudo de novo. – Resmunguei.
-Você deve estar esfomeado, não? – Perguntou amável, sabendo da minha resposta. Passei a mão pela barriga, sorrindo abertamente. – Senta aí que eu vou te servir de panquecas. Acabei de as fazer. – Comentou.
-Cadê o resto do canil? – Perguntei despreocupado e Emily me olhou surpresa pelo meu linguajar. Eu sorri encabulado e tratei de me explicar. – Demasiada convivência com os Cullens. – Ela sorriu aliviada e colocou sobre a mesa um prato com uma pilha alinhada de panquecas com xarope de ácer. Limpei meus lábios, completamente faminto, e ataquei a alta pilha com os talheres que Emily acabara de me entregar. – Estão uma delícia. – Elogiei de boca cheia, a fazendo sorrir.
-Obrigada. – Agradeceu, sentando em uma cadeira em frente à minha, se deliciando em me observar satisfazer minha gulodice. Terminei de comer as panquecas em cinco minutos e logo senti minha garganta sequiosa.
-Emily, você poderia me dar um pouco de água? Tô com sede. – Pedi educadamente; típico de mim, ou de quem eu era.
-Claro. Aliás, vou te dar algo melhor. Suco de uva. Espremi elas com minhas próprias mãos e preparei o suco. – Contou orgulhosa.
De repente uma imagem deslocada invadiu minha mente.
Emily sentada em cima da banca, nua; seus cabelos negros lhe cobrindo os seios e um alguidar cheio de uvas lhe tampando o sexo. Gotas de suor escorrendo sensualmente de sua testa, deslizando em ziguezagues até seu decote, escalando as montanhas proeminentes de seu peito, mas não se descansando por aí. As gotas resvalaram por seu ventre liso, desviando do umbigo e se perdendo para lá do que a taça escondia.
-Seth! – Emily me chamou, tocando em meu braço. Me havia perdido em pensamentos libidinosos por Emily! Droga, isso não está certo…Meu Deus, isso não podia ser mais perfeito!
-Desculpe. Acho que viajei. – Sorri de lado, lançando um pouco de meu charme.
-Toma, aqui está o seu suco. – Me entregou um copo cheio de um líquido arroxeado translúcido.
Peguei o copo e bebi o seu conteúdo de golada.
Fiz de propósito para que algumas gotas escapassem de meus lábios e deslizassem por meu pescoço. Atentei a reação de Emily e ela me olhava fixamente, inexpressiva.
Bolas, teria de ser mais…convincente.
-Pode me servir outro? – Perguntei esfregando as costas da mão em minha boca.
-Claro. – Me sorriu, pegando a jarra do suco e tornando a servir meu copo. Antes que que ela pudesse perceber. Arranquei o copo de suas mãos, com certa força, e o despejei “acidentalmente” sobre minha camisa.
-Caramba! Acho que fui com demasiada sede ao pote. – Sorri encabulado, sacudindo a mão encharcada de líquido. – Droga, sujei a camisa favorita da mamãe. – Resmunguei.
-Tire a camisa. Eu consigo salvar ela. – Me pediu e eu nem hesitei. Desabotoei os botões e retirei a camisa, tendo o efeito desejado sobre Emily. – Nossa Seth…como você…cresceu. – Engoliu em seco perscrutando cada fileira do meu tronco malhado.
Era verdade, eu havia adquirido muita mais massa muscular desde que saíra do bando de Sam e entrado no bando de Jake.
Entreguei minha camisa a ela, a acordando do pequeno transe em que se encontrava. Emily se dirigiu rapidamente em direção à pia da louça e pegou no sabão, o esfregando sobre a nódoa roxa que havia no centro de minha camisa.
Caminhei até ela, me encostando no balcão, bem do lado dela.
-Você ainda não me disse onde está o bando de Sam. Pensei que estariam todos aqui a uma hora dessas. – Insisti.
-Sam e Jared estão trabalhando na oficina, em Port Angeles. E o resto está fazendo a ronda. – Contou, fazendo um esforço enorme, e visível, para não me olhar. Teria de me esforçar mais. Apoiei minhas mãos no balcão e impulsionei meu quadril para cima dele. Emily me olhou de relance. Bem…olhou mais para meu tronco do que para meu rosto. Progressos.
-Então voltarão tarde, certo? – Me certifiquei.
-É, acho que sim. – Clareou a garganta se concentrando mais na camisa, no sabão e na mancha.
-Você é linda. – Arrisquei. Não podia esperar que ela simplesmente pedisse para…
-Oh…obrigada. – Corou brutamente me olhando no olhos.
-E mais linda fica quando cora. – Passei meus dedos em seu rosto.
-Seth, o que… - Não permiti que ela concluísse, deslizando os dedos para seus lábios incrivelmente rosados e apetecíveis.
Escorreguei de cima do móvel e dei apenas dois passos em sua direção, ficando a centímetros dela.
Eu realmente havia crescido. Olhava para ela do alto.
Passei a outra mão livre por sua cintura a trazendo para mais perto de mim.
-Seth. – Tornou a me chamar.
-Shuuu. – A calei aproximando cada vez mais meu rosto até, por fim, pousar meus lábios sobre os dela. Mas não a beijei.
Ao invés disso a encostei, com certa impetuosidade, de encontro ao armário lateral do lado da pia, colando meu corpo ao dela.
Quando sentiu meu membro roçar seu ventre, Emily perdeu o fôlego e, involuntariamente, fechou os olhos, me dando consentimento para avançar.
Agarrei sua cabeleira negra, pela nuca, entre meus dedos, inclinando sua cabeça para trás com um puxão e atacando com voracidade seus lábios de morango – Strawberry Lips.
E como eram saborosos. Minha língua não esperou pela permissão dela e invadiu sua boca, sedenta por acariciar cada pedaço dela. A princípio Emily não esboçou qualquer reação, muito provavelmente processando tudo aquilo, mas no momento em que eu escorreguei minhas mãos por sua espinha e apertei as carnes de sua bunda, sua língua imediatamente me correspondeu com fulgor. Larguei sua bunda e trilhei um caminho para o paraíso, – ou para o inferno, depende do ponto de vista de cada um – por debaixo de seu vestido florido, achando por fim sua calcinha, que por sinal estava encharcada. Ponto para mim. Estou tendo bons progressos.
Afastei o pano e, sem rodeios, inseri dois dedos dentro do seu sexo a fazendo gemer em minha boca e ceder. Iniciei movimentos vagarosos em sua intimidade, a fazendo grunhir de frustração. Emily começou rebolando em minha mão, me pedindo por mais. Uma de suas mãos arranhava meu ombro, enquanto a outra acariciava meu tronco, parando na cós da minha calça, a desabotoando com pressa. Em seguida mergulhou sua mão para dentro da minha boxer, pegando minha excitação e o trazendo para fora.
Paramos um pouco o beijo ardente para recobrarmos o fôlego.
-Isso não está certo. – Ela murmurou sofregamente.
-Cansei de ser a mente mais pura. A partir de agora serei apenas Puro Pecado. – Sussurrei em seu ouvido, mordiscando seu lóbulo e lambendo seu pescoço em seguida.
Isso serviu de incentivo para ela, que agarrou meu mastro mais firmemente e executou um movimento veloz de vai e vem nele. Minha cabeça pendeu para trás, desfrutando daquele prazer. Emily lambeu meu pescoço e o beijou demoradamente. Eu aumentei a celeridade das investidas de meus dedos em seu sexo, inserindo mais um para acompanhar os outros dois. Emily apertou um pouco mais meu membro, mantendo a velocidade. Soltei um urro de deleite, junto com os gemidos que ela soltava em meu pescoço. Sabia que ambos estávamos próximos de uma explosão por isso abandonei sua gruta a fazendo choramingar.
Beijei seus lábios e rasguei sua calcinha, a subindo para cima do balcão. Entendendo o que eu iria fazer, Emily circundou suas pernas em torno do meu quadril, me puxando para si. E daí foi só um lanço para eu a penetrar bruscamente. Emily soltou um gritinho surpreso e logo começou rebolando seu quadril sobre minha ereção, exigindo mais de mim.
Estoquei fundo. Retirei meu membro quase todo. E voltei a estocar. Repeti esses movimentos brutos ao som dos nossos gemidos e urros satisfatórios, aumentando gradualmente a velocidade.
Agarrei suas coxas com força e Emily cravou suas unhas em minhas costas, rasgando minha pele e a fazendo sangrar. Estoquei mais forte e mais rápido, a fazendo gritar e beirar a loucura.
Logo comecei sentindo meus músculos se retesarem e a respiração dela se suster. Íamos explodir. Dei uma última estocada e senti, em conjunto com ela, o tremor e o frenesi devastar nossos corpos, nossos músculos, nossos corações, nossas almas e nossa sanidade.
Nossos gritos guturais acompanhavam essa explosão, bem como, ainda, suas unhas cravadas em minhas costas e meus dedos apertando suas coxas – muito provavelmente deixariam marcas.
Quando a loucura passou e nós recobramos a consciência, nos separamos. Ergui minha calça, depois de guardar meu material na boxer, enquanto ela simplesmente alisava o vestido, descendo do balcão.
Peguei minha camisa, ainda molhada, e dei costas, saindo dali em silêncio.
~~*~~
-Leah, espere! Se acalme. – Embry pedia correndo atrás de minha irmã.
-Leah! – Jacob a chamou elevando um pouco mais a voz.
-Nem tente usar a voz de Alpha comigo, Jacob. Eu juro que acabo com você. – Minha irmã exasperou.
O bando de Jake - ou seja, eu, Leah, Embry, Quil e o próprio Jake – se dirigia a casa dos Uley. Emily apareceu com o resto do bando de Sam na soleira da porta, examinando a situação.
-O que está se passando, Jake? – Sam perguntou apreensivo.
-Eu digo o que está se passando, Sam. – Leah respondeu por Jake, cuspindo o nome dele. – Tá se passando que a vadia da sua mulher comeu meu irmão! – Ela gritou com nojo.
E eu só pensava: “Que o show comece!”
Fim
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