Autor: Jocelene Teodoro
Beta: Ninah Alves
Shipper: Riley Biers e Jane Volturi
Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.
Classificação: 18 anos
Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda da autora!
~*~*~
[POV Jane Volturi]
Foi quando o observava com os recém-criados atacando um humano sem dó nem piedade que o vi pela primeira vez. Riley Biers.
Estava de pé. Postura ereta, ombros largos, braços longos e fortes e cabelos escuros. Olhava com atenção o que os jovens vampiros faziam.
Eu sabia que não deveria estar ali. Não era hora certa de impedi-los de seja lá o que eles planejavam fazer.
Como se sentisse que estava sendo observado olhou na minha direção. Nossos olhos se encontraram. Por ele ser um recém-criado também tinha como os outros os olhos vermelhos como sangue. O olhar foi penetrante, me prendeu fazendo perder o ar.
Dei-lhe as costas rompendo o contato visual. Já estava há uma boa distância quando ele atravessou a minha frente.
- Como ousa? Sabe quem sou? O que posso fazer com você? – indaguei com rispidez.
- Já ouvi falar de você, Jane Volturi... Mas acredito que se quisesse acabar comigo teria feito há poucos minutos atrás – ele ainda ousava a me responder naquele tom de voz.
- Nada me impede de fazê-lo agora! – repliquei me preparando para usar meu poder de causar dor, caso ele tentasse algo.
- Com que interesse estava nos observando, ou melhor, me observando? – interpelou Riley me encarando com um olhar penetrante novamente.
- Não te interessa! Saia agora da minha frente ou eu...
- Ou você o quê? – me interrompeu Riley se aproximando rapidamente de mim e ficando com o corpo a milímetros do meu. Seu rosto estava tão próximo ao meu que pude sentir sua respiração, que estava agora tão ofegante quanto a minha.
- Foi você quem pediu! Sinta isso... - comuniquei lhe dando uma pequena dose de dor.
Incrível! Percebi que ele estava sentindo a dor, mas lutava contra ela nunca tirando o olhar do meu.
Aumentei mais a dose. Ele caiu de joelhos a minha frente. Eu não sabia se queria machucá-lo. Acho que não... Não agora.
Fui interrompida dos pensamentos que tinha e quando dei por mim já era tarde. Ele havia agido rápido e me pego pela cintura colando sua boca a minha. Perdi totalmente o foco, estagnando a dor que o enviava.
Sua boca era quente devido ao sangue que ainda corria em suas veias. Aquilo me queimou a garganta e me causou uma sede descomunal.
Não desfrutei muito daquele momento. Senti que havia uma presença muito próxima dali. Era um dos meus. Era um Volturi!
Parei nosso beijo e o afastei. Mandei a ele uma grande quantidade do meu poder o que o fez cair ao chão e ficar se contorcendo.
Eu não queria fazer aquilo, mas quem mandou ser atrevido e se meter comigo?
A presença estava cada vez mais perto, então decidi ir embora daquele lugar.
Para vigiar com cautela o que os recém-criados faziam, eu juntamente com Felix e Demetri decidi ficar em um galpão não muito longe do território deles. Era para lá que eu estava indo. No meio do caminho senti alguém me agarrar pelo braço e me dar um forte puxão.
- Jane onde você estava? – inquiriu Felix com tom de autoridade.
- Não te interessa! Você não manda em mim! - disse libertando meu braço, o enviando meu poder e o fazendo cair ao chão. Aproveitei para lhe enviar uma boa dose de dor descontando nele toda a raiva causada por aquele beijo roubado que Riley me dera.
Mais tarde no galpão me vi atordoada pensando em Riley e naquele beijo. Ele foi muito ousado ao dá-lo. Poderia ter-lhe custado sua existência.
E quanto à dor, ele resistiu bravamente de início. Isso me fez pensar se ele estava somente resistindo a ela ou se estava gostando de tudo aquilo.
Lembrar o quão colado ficaram seus lábios dos meus e da segurança com que ele conduzia o beijo, só me fez ter certeza de uma coisa: Ele gosta de comandar...
E o seu corpo unido ao meu... Senti perfeitamente sua ereção pulsando tão calorosamente por cima do manto que cobria minha pele... Reviver esse momento fazia meu corpo arrepiar e meu centro umedecer.
Não aguentaria ficar ali somente imaginando. Eu tinha que prová-lo! Saber até onde iria o poder de autoridade de Riley. Mostrá-lo que eu poderia comandá-lo também. Com esse pensamento me dirigi novamente ao local onde lhe causei tanta dor. Local onde ele roubou-me um beijo. E meus pensamentos.
Seu perfume ainda inebriava o local, como se ele estivesse estado ali não fazia muito tempo.
Notei que alguém me observava pelas costas, mas não me virei para ver quem era. Apenas olhei por cima dos ombros. Mas nem precisava. Eu sabia quem era.
- Maravilhoso esse lugar, não é? Principalmente depois do que houve aqui há pouco tempo – Riley disse com uma voz grave e altamente sensual quebrando o silencio que havia na floresta.
Com um rápido movimento diminui o espaço que existia entre nós. Passei as mãos pelo seu tórax e subi entrelaçando meus dedos em seus cabelos. Puxei-os até mim comprimindo nossos lábios em um beijo que demonstrava bem todas as intenções que tinha com ele naquele momento.
- Você não devia ter me roubado um beijo outrora - disparei o libertando.
- Então o que você fez agora foi só retribuição para me mostrar o quanto não se pode mexer com você? –inquiriu ele arqueando, lindamente, uma das sobrancelhas.
- Sim, só retribuição – o respondi cruzando os braços. – Eu posso lhe matar agora, mandar um pouco mais do meu poder e...
- Já ouviu dizer que dor e prazer andam juntos? - replicou unindo nossos lábios novamente.
Aquele sabor era incomparável. O beijo foi quente e rude, pois ambos ansiávamos tomar o controle da situação. Novamente pressenti que um Volturi se aproximava.
- Tem alguém vindo em nossa direção. Precisamos sair daqui! - avisei ofegante. - Venha comigo, conheço um lugar onde não poderão nos incomodar – pedi e ele não hesitou.
Corremos por alguns instantes até chegar a uma cabana no meio da floresta que eu sabia que estava abandonada. Entrei seguida por Riley que fechou a porta e virou me fitando.
Dentro da cabana havia apenas um tapete que cobria o chão de madeira. Era perfeito! Não precisaríamos de mais nada.
Sem dizer uma palavra me aproximei dele passando meus braços ao redor do seu pescoço.
- Posso me arrepender do que vai acontecer agora, mas é algo que pensarei somente amanhã de manhã - ele sorriu e retomamos o beijo interrompido na floresta.
Riley passou os braços ao redor da minha cintura unindo nossos corpos e comprimindo sua ereção sobre minha barriga. Soltei um suspiro em seus lábios e o senti sorrir.
Separamo-nos e ele começou a tirar sua camisa, exibindo os braços fortes que cobicei aquela primeira vez que o vi e uma barriga extremamente malhada. Em seguida retirou os sapatos e as calças. Estava usando uma cueca boxer preta que evidenciava muito sua “animação” em estar comigo. O contraste entre sua pele pálida e a cor da cueca era altamente excitante.
No meu caso foi tudo mais prático. Eu retirei o manto que cobria meu corpo, o deixei cair sobre meus pés e revelei ao homem a minha frente que usava apenas uma minúscula calcinha vermelha, por baixo, e nada mais.
Ele esquadrinhou meu corpo de cima abaixo e se aproximou diminuindo a nossa distância. Tocou meu rosto com as duas mãos. E à medida que sentia seu toque era como se alguém estivesse passando fogo sobre minha pele.
Foi descendo e deslizando-as pelo meu pescoço, ombros, colo, chegando aos meus seios e parando ali. Minha pele ardeu me fazendo estremecer e a umidade entre minhas pernas aumentar.
Começou a comprimir meus seios com as mãos massageando-os. Em seguida uma de suas mãos foi substituída por sua boca. Lambeu toda a região, roçou seus dentes e em seguida aplicou leves mordidas. Finalizou sugando-o duramente fazendo meu corpo arquear em resposta.
Percebi, mesmo que tardio, que Riley estava a fim de me fazer pagar pela dor que o causei no dia do nosso primeiro beijo. Se ele queria fazer esse tipo de jogo, não deveria fazê-lo contra mim. Com um movimento o joguei no chão o deitando de costas no tapete e ficando por cima dele.
Arranhei seu abdômen com força, vendo ficarem ali as marcas das minhas unhas. Ele deu um suspiro e me encarou.
- A dor te dá prazer Riley? Gosta disso? Posso te fazer sentir muito mais de ambos...
- É tão surpreendente Jane... Cara de anjo, corpo de mulher e mente de demônio... - disse num tom de desejo. De Luxúria.
Tendo-o abaixo de mim seria mais prático assumir o controle. E foi o que fiz.
Deitei meu corpo sobre o dele fazendo meus seios roçarem no seu tórax. Sentir o quanto queimava o contato da nossa pele e isso era extremamente excitante a ponto de me fazer chegar ao ápice ali.
Olhei fundo em seus olhos e me aproximei passando a língua pelos seus lábios. Fui percorrendo o caminho indo para seu queixo, mandíbula e quando alcancei ao pescoço, eu parei. Ele ofegava passando seus dedos pelas minhas costas causando-me espasmos. Sem pensar muito lhe rompi a pele. Deixei que o sangue jorrasse e aproximei meus lábios deixando-me dominar por aquele sabor.
Enquanto o sugava me concentrei e enviei um pouco de dor. O senti estremecer e sua ereção aumentar embaixo de mim. Aproveitei para rebolar por cima dela. Enquanto isso ele lambia e mordia meu ombro o suficiente para me deixar mais acesa do que já estava.
Riley desceu suas mãos pelas minhas costas chegando até minha calcinha e arrancou-a com violência. Após, levantou um pouco seu corpo o suficiente para que com um só movimento puxasse sua cueca fazendo assim com que não houvesse nada entre nós.
Voltei meu olhar para ele e vi que suas pupilas dilatavam-se. Eu estava certa. Riley gostava de sentir dor. Aproveitei e peguei seu braço, beijando suas mãos e indo até o seu pulso, onde dei uma mordida também.
Sorvi novamente o maravilhoso néctar das suas veias e percebi que Riley vibrava as minhas investidas.
Então decidi dar um tempo e sem mais torturas tomei seu membro em minhas mãos e me posicionei afundando-me nele.
Um forte choque percorreu meu corpo fazendo-me arfar. Riley soltou um gemido e foi logo colocando suas mãos na minha cintura para conduzir a que ritmo eu deveria ir. Ah, que tolo! Eu estava no controle.
- Ou você mantém suas mãos na minha cintura paradas ou terei que lhe causar mais dor! – disse me impondo.
Ele me encarou com um misto de raiva e desejo. Afundou suas mãos nas minhas coxas mantendo-as paradas ali.
Lentamente fui subindo e depois descendo, sentido todo seu comprimento me preencher.
A cada subida e descida Riley gemia e me olhava com mais desejo. Aumentei mais o ritmo e o senti se movimentar comigo. Como castigo, o enviei mais um pouco de dor. O senti tremer embaixo de mim.
Na cabana só se ouviam nossas respirações descompassadas e alguns gemidos ora de dor, ora de prazer. Espasmos tomavam conta do meu corpo. Senti que estava quase lá.
Riley não agüentou ficar quieto por muito mais tempo e retirou as mãos que estavam na minha cintura e começou a subi-las pela minha barriga em direção aos seios.
Então tudo ficou muito escuro e silencioso. Ambos tínhamos chegado ao ápice. Deitei meu corpo sobre o dele curtindo um pouco mais sua quentura.
Estava tudo muito silencioso. Até demais. Percebi que havia algo errado. Rapidamente me levantei e me vesti.
- O que houve Jane? – perguntou Riley estranhando minha atitude.
- Você deve ir agora Riley! – disse num tom de voz firme.
- Jane eu pensei...
- Não temos muito tempo! Eles estão chegando e você deve partir agora.
FIM
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