@ClaPERVAS

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Amor Bandido por Ninah Alves

Título: Amor Bandido
Autor: Ninah Alves
Beta: By Black
Shipper: Jasper Whitlock e Maria
Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.
Classificação: 18 anos 
Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda da autora!



~*~*~




[POV Jasper Whitlock]

- Não, por favor – implorou o homem à minha frente, eu apenas o encararei e soltei um sorriso. Ele tinha que morrer. Era isso que Maria queria e eu faria.
Velozmente me aproximei dele e agarrei seu pescoço decapitando-o na hora. Eu tinha que dar um basta naquilo! Maria não podia ficar a torto e a direito transformando pessoas inocentes para que depois eu fizesse o trabalho sujo por ela.
Com passos lentos eu retornei a fazenda que havíamos tomado há pouco mais de duas semanas. Ficar longe de todos fazia-me sentir bem e em paz. Eu travava, quase que diariamente, uma batalha interna e externa, mas não serei hipócrita em dizer que não gostava de guerrear com vampiros recém-nascidos e tomar propriedades dos grandes senhores de terras.
Ao chegar à fazenda vejo tudo calmo. Os recém nascidos há essa hora deviam estar sobre os cuidados de Lucy. Passei direto pela sala e rumei para o quarto.
Eu não precisava dormir, mas deitaria um pouco para espairecer e fazer um balanço do dia. Se é que eu conseguiria isso essa noite! Mal me aconcheguei na cama e ouço uns sussurros vindos do quarto ao lado.
Aquilo me incomodou de tal maneira que fui obrigado a ver do que se tratava. Cheguei à porta e reparei que esta fora deixada entreaberta. Abri lentamente e me deparei com Nettie e Maria trocando beijos. Aquilo me atemorizou. Ver duas mulheres a trocar carícias daquela maneira era contra tudo o que eu já tinha visto na vida. Humana e não humana.
Preparei-me para sair quando a voz melodiosa de Maria me chegou aos ouvidos.
- Fique Major Whitlock – uma onda de calor perpassou o meu corpo e eu fui obrigado a tragar o ar com violência.
- Eu as interrompo – aleguei de pronto a poucos centímetros da porta.
- Não interrompe – disse Nettie mordendo os lábios inferiores com tamanha necessidade que me fez arfar.
- Tenham uma boa noite! – desejei antes de sair do aposento deixando-as sozinhas.
Não queria ficar na casa. Não perto do todas aquelas sensações que já estavam exaurindo minhas energias aos poucos. Então, tomei a direção do celeiro. Os cavalos haviam sido soltos, porque se irritavam com a nossa espécie e também porque não nos tinham serventia. Ali eu ficaria sozinho. Sentei-me em um amontoado de feno e levei às mãos as têmporas massageando-as.
Fiquei daquele jeito por um bom tempo, até que o cheiro inconfundível de gardênia com sândalo de Maria me veio às narinas.
Levantei os olhos logo encontrando os dela. Um leve e insinuante sorriso brotou dos seus lábios carnudos. Eu continuei estático e sem ação. Não sucumbiria a tentação que era Maria. Eu sabia muito bem o que ela estava sentindo naquele momento e não precisava ser adivinho para juntar todas as peças e montar o quebra-cabeça.
- Hey, que carinha é essa? – interpelou se aproximando de mim. Eu levantei de um átimo e me afastei dela. – Jasper! – sua voz soou fria e dura e eu parei.
- Até quando Maria?! – minha voz saiu mais alto do que o desejado. - Até quando serei tratado como um capacho por você? – desejei não ter falado aquilo, mas era mais forte do que eu.
- Você não é meu capacho Jasper! – alegou caminhando sensualmente na minha direção. – Sabes o que significa para mim! – ela encostou uma de suas mãos no meu tórax e começou a dedilhá-lo.
- Maria! – ralhei.
- Major... – provocou murmurando sedutoramente no meu ouvido.
- Eu lhe fiz uma pergunta – repreendi novamente, aproveitando para me afastar dela.
- E eu respondi – comentou sorrindo e cruzando os braços. E esse ato me fez olhar para o seu farto busto rodeado por um espartilho verde água.
- Maria eu estou em busca de respostas não é de hoje!
- O que o senhor deseja saber, Major? – agora ela passava desejosamente uma das mãos pelos cabelos.
- O propósito disso tudo, Maria? Matamos pessoas inocentes para formar um exército de recém nascidos, depois que eles não lhe servem mais você me manda matá-los!
- Não é bem assim!
- Então é como?
- Jasper... – disse Maria entre suspiros e diminuindo o espaço existente entre nós. Eu evitei olhá-la nos olhos, mas ela me obrigou segurando meu queixo. Por alguns segundos a fitei, entretanto, para mim pareceu uma eternidade. Então, nem me dei conta e já estava perdido naquele mar de sangue que eram seus olhos. - Cada cidade que alcançamos é imprescindível que mostremos o quanto somos fortes e impiedosos. Caso contrário, os humanos tomam as rédeas da situação e de caçadores passamos a ser a caça. Mas você já sabe disso! – afirmou. – O que lhe aterra no momento é o que presenciou no quarto.
- Não é – retruquei franzindo o cenho.
- Não existe nada além de atração entre eu e Nettie. Eu te amo Major Jasper Whitlock. Acho que não preciso ficar dizendo sempre.
- Você e Nettie?!
- Sempre... Antes de você entrar na minha eternidade – Maria acarinhou minha face e com o dedo indicador e tracejou meu pescoço. – Minha eternidade agora é do seu lado, eu sou só sua...
Maria não terminou a frase tomando minha boca para um ardente e inebriante beijo. Senti ela me imprensar na parede do celeiro e enfiar suas mãos por debaixo da minha blusa. Eu arqueei com o toque das suas unhas nas minhas costas.
Mudei Maria de posição e comecei a depositar uma série de lambidas pelo seu pescoço esguio. Fui descendo cada vez mais até alcançar seu busto farto.
Apertei com ardor um dos seus seios, enquanto ainda me deleitava por aquela perfeição em minhas mãos. Senti Maria desatar o espartilho. Ele caiu, deixando agora só uma fina blusa de seda branca e bem trabalhada. Não pensei duas vezes e a rasguei. Maria gargalhou gostosamente para mim, me ensandecendo mais. Afastou-me, alguns centímetros, e com precisão fez um talho no seu mamilo.
O sangue emanou rapidamente pela pequena fenda. Voltei minha atenção para os seus olhos e notei que estavam mais vermelhos do que o habitual. Era como se dois rubis me escaldassem a pele.
Ela me sorriu com luxúria, afagou meus cabelos e começou a descer, lentamente, suas mãos pelas minhas costas. Eu arfei novamente!
- Me tome Major – seu pedido soou mais como uma súplica sussurrada. Reparei o quanto sua respiração estava descompassada. Aquilo não era possível e eu sabia que Maria só o fazia para me excitar mais. Abarquei o farto seio, que sangrava, e suguei com voracidade.
O sangue explodiu na minha boca chegando a me arrepiar todos os pelos na nuca. A sensação de prazer era ímpar e indescritível.
- Por mais que você tente fugir o sangue sempre falará mais alto, meu amor – disse entre gemidos pressionando mais minha cabeça. – Eu preciso de você Jasper! – empreguei mais intensidade nas chupadas fazendo Maria arquear o corpo e vir de encontro a minha virilidade.
Envolvi sua cintura roçando-me nela, enquanto ainda saboreava e desferia mordidas em seu seio.
Maria era indesejável e desejável. Por um lado eu a odiava por me usar em seus ardilosos planos e por outro eu nutria uma paixão doentia e inconseqüente por ela. Uma paixão, ou talvez até umamor bandido. Maria era o certo e errado. O prazer e a perdição.
Minha atenção fora desviada por mais duas presenças. Parei o que fazia olhando para trás e deparei-me com Nettie e Lucy.
- Elas o querem – anunciou Maria entre lambidas no meu lóbulo. – Não me importo de dividi-lo, contando que eu participe – me arrepiei todo quando ela tracejou com uma das mãos no meio das minhas pernas.
Maria voltou-me a tomar a boca com volúpia e ainda entre meus lábios disse:
- Não seja tão rígido Major. Mereces um pouco de diversão – notei Nettie e Lucy rindo.
- Nós podemos começar, já que você se mantém inerte – comunicou Lucy já ao meu lado.
- Prometemos ser boazinhas – sibilou Nettie. – Só vamos fazer o que o Major Whitlock ordenar.
Maria não esperou pela minha resposta me puxando pela gola da camisa. Empurrou-me de encontro ao feno, me obrigando a deitar e subiu em cima de mim. Olhei para os lados fitando Lucy e Nettie que me retribuíam calidamente o olhar.
As sensações que senti foram das mais variadas. Desde inveja a desejo. E já temia o dia seguinte, antes de saber como a noite terminaria.
- Quero prová-lo! – disse Nettie rasgando a minha camisa e fazendo um talho no meu abdômen. Ela pressionou seus lábios em minha pele fazendo parar o sangramento. Eu emudeci o gemido que soltaria.
- Desejo saber o que tanto Maria desfruta todo dia! – alegou Lucy lançando a Maria e depois a mim um sorriso pervertido. Maria mordeu os lábios com extrema necessidade e se aproximou de mim beijando-me a boca.
Percebi as mãos de Lucy na minha cintura e depois no meu membro. Ela não hesitou em abrir os botões da minha calça a tirando. Eu já estava a ponto de explodir. Lucy segurou com força minha virilidade e tocou a boca de leve chupando-me. Senti-me sem chão naquela hora. Eu estava no ápice do prazer. Três vampiras me tomavam como propriedade e eu estava rendido.
A estrada para perdição era naquele celeiro, onde eu não me importaria em encontrar o caminho de volta. O caminho certo!
Nettie sugava-me o abdômen e me arranhava. Lucy empregava cada vez mais pressão na minha excitação e Maria invadia minha boca com sua língua.
O que eu mais queria? Acho que não precisava de mais nada! Ah sim... Precisava. Eu precisava senti-las em mim.
Eu precisava tocá-las e fazer arfar meu nome entre seus gostosos lábios.
Mas eu era uma marionete nas mãos delas, então eu deixei me levar até chegar ao cume do prazer.
Alguns minutos depois elas pararam com as carícias. Eu abri meus olhos e fitei uma a uma. Agora seria a minha vez de entrar em ação. Mas como se pudessem ler meus pensamentos impuros elas gargalharam em uníssono. Intrigado, encarei Maria que depositou um beijo nos meus lábios.
- Ele é tudo que você disse Maria – comunicou Nettie.
- Ele é simplesmente tentador. Quando começa não dá vontade de parar! – confessou Lucy.
- Eu disse a vocês que o Major Whitlock era uma perdição – argumentou Maria.
Lucy e Nettie levantaram se afastando de nós. Enruguei a testa e abri a boca para contestar quando Maria me cala com o dedo indicador.
- Hoje foi só uma prévia, Major. Elas queriam provar-te e eu deixei – mais risinhos Lucy e Nettie soltaram.
- Tenham uma boa noite – disseram antes de sair e me deixar a sós com Maria.
- Então vocês...
- Você terá mais delas outra hora – avisou cerrando os olhos.
Passei a mão pelos seus cabelos cacheados e o puxei. Levantei ficando atrás de Maria e aproveitei para explorar o seu corpo, descendo cada vez mais uma das mãos e enfiando por debaixo da sua saia.
Coloquei seu pescoço para o lado e Maria deixou-se dominar. Comecei a mordê-lo, enquanto massageava sua feminilidade com fervor.
- Você me deixa louco – disse antes de puxar sua saia e anágua e deixá-la completamente nua. – Sabe que estou muito chateado por você ter me provocado desse jeito? – inquiri aos sussurros ao pé do seu ouvido.
- Não...
Foi só o que Maria conseguiu pronunciar entre os gemidos que soltava.
Rocei-me nela para que visse o quanto eu estava excitado
- Não terei piedade Maria – informei acariciando uma de suas coxas com ardor.
Inclinei sua cabeça sufocando-a com mais um beijo avassalador e a possuindo de imediato. Maria gritou entre meus lábios e eu segurei com firmeza seu quadril, obrigando-a a seguir meus movimentos.
Estoquei cada vez com mais fervor e ganhei seu pescoço empregando novas mordidas. Não me importei em ser sutil e carinhoso. Eu apenas deixei que o monstro dentro de mim me dominasse por completo e agisse de acordo com a sua necessidade.


Fim

Um comentário:

  1. Ok, estou sem palavras tb.
    Gostei bastante!
    sempre procuro shipers do Jasper e da Maria, mas sào bem difíceis de achar.
    Que pena.

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