@ClaPERVAS

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sex on Fire por laaux e bibizoca

Título: Sex on fire 

Autoras: laaux e bibizoca

Shipper: Victoria e Riley

Categoria: Heterossexualidade/ Linguagem Imprópria/ Nudez e Sexo.

Classificação: 18 anos

Notas: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer. A perversidade é toda das autoras! 


~*~*~



Narrador:
Antes do Sol se pôr, quando uma forte ventania balançava as folhas das árvores, bem ali ao ar livre, um exército de vampiros recém-criados lutava. Eles treinavam duramente sob o comando de um vampiro novo, completava um ano e era mais hábil que os outros. Seus olhos vermelhos brilhavam em excitação vendo o progresso de seus alunos.
Não era seu criador, nem o “líder” do exército. Ele obedecia ordens de uma vampira antiga. Victoria. Pensar nela lhe trouxe pensamentos a tona. Sua amante e superiora, a amava, mas, ultimamente se sentia desconfiado de sua criadora.
Ela andara o tratando feito um capacho e estava mais interessada na futura grande batalha do que nele.
Ele não entendia seus motivos e pensando melhor agora, vendo os recém-criados a sua frente, obedecendo a cada ordem que ele dava, temendo-o e o respeitando como o seu líder. Bem, percebeu finalmente o que tinha em mãos.
Vampiros recentemente descobriam que não podem confiar uns nos outros por conta própria. São traidores egoístas por natureza.
Victoria havia confiado nele.
Ele era Riley. E ele era um traidor.

Distraído por um momento em seus planos, não viu um dos vampiros se aproximar rapidamente e o lançando a metros de distância contra uma árvore. Alguns pararam o que faziam e olharam surpresos o que havia acontecido.

(Link da música Sex on Fire)

Mais tarde, Victoria ficou sabendo a respeito do erro de seu “general”. Irada, ela o chama até seus aposentos, desconhecidos pelo resto do exército. Somente Riley e outros de confiança a conhecia realmente, fazia parte de seus planos: quando seu alvo pode ler pensamentos, é bom não estar nos de seus peões. Sim, eles eram apenas peões, descartáveis, quando eles brigavam entre si – o que é muito comum com recém-criados – ela facilmente repunha os números. Isso dificultava o treinamento, claro, é por isso que tinha Riley.
Dizia a ele que o amava com o intuito de ter sua lealdade, nada mais. Ainda amava seu ex-amante James, que fora assassinado pelo Cullenzinho telepata, e era movida pela vingança, e não media esforços – ou mortes – para obtê-la.
Riley passou a notar isso, e enquanto se dirigia à cabana de Victoria, seus pensamentos retomavam o seu objetivo. Repassava o plano quantas vezes fosse necessário. Iria matar Victoria.
Mas ele não queria.
“Ela é uma ditadora”. Dizia a si mesmo. Corria velozmente por entre a floresta vermelha pelo pôr do sol. Estava sozinho. “E está te usando”. Repetiu várias vezes como seu novo mantra.
Ao entrar na cabana, a cerca de 5 quilômetros da arena improvisada é recebido por uma sexy e irada vampira de cabelos de fogo, combinavam perfeitamente com a lareira na parede da sala. Elatrajava uma calça de couro colada na sua perna, mostrando tudo o que Riley tinha direito a ver, um colete minúsculo preto que mal tapava seus seios cheios, e um casaco de pele vermelho realçando seus cabelos vermelhos. Suas feições indicavam o quanto irritada estava. Por um segundo se permitiu sentir medo e desejo – ela ficava linda quando nervosa–, mas então ficou sério novamente se lembrando do motivo de estar ali. Era hoje; não podia perder mais tempo.

Lay where you're laying
Don't make a sound
I know they're watching (they're watching)
All the commotion
The kiddie-like play
Has people talking (talking)

“O que você pensa que está acontecendo aqui, heim?!” vociferou a ruiva tentadora enquanto o prensava na parede com força que a fez tremer. “Uma festa?! Eles são necessários para continuar com tudo! Sua única função é treiná-los! Mas nem isso você faz direito!”
Parecia quase impossível que uma voz tão fina e doce pudesse ficar tão rude e fria.
Foi o estopim. Sem hesitar, ele a empurra para trás com toda a sua força de recém-criado. Ela é arremessada e bate na parede do outro lado da sala, a madeira quebra e sucumbe, enquanto ela cai para frente a parede atrás dela desmorona.
Atordoada ela paralisa-se de surpresa. Como ele ousava bater nela?
Não perdendo mais tempo, ele corre até ela e soca sua barriga, seguido de ataques seguidos. Ela então retorna a si e se defende de seus ataques. “O que você está fazendo?!” grita e consegue por as mãos em seu rosto, o toque quase arranca a sua cabeça.
Riley ainda era novo, tinha a força e a velocidade muito maiores que as de Victoria, mas a vantagem dele não se compara a experiência de sua criadora. Ele se afasta dela.
Um assustador e ensurdecedor rugido sai de sua garganta quando ela salta para atacá-lo. Os dois caem no chão, um tentando ficar por cima do outro, nenhum dos ataques surgia grandes danos no outro.
A luta continuava por toda a sala. Quando quase todos os móveis já haviam sido destruídos eles estão em pé no meio da sala em uma valsa mortal.
Nenhum dano tinha sido causado a nenhum dos dois, apenas suas roupas não resistiram à luta. Riley estava sem camisa mostrando todos os seus esculpidos músculos e suas calças estavam rasgadas.

You...
Your Sex is on fire


Victoria, com seu conjunto todo rasgado, seu casaco jazia em pedaços pelo chão do chalé e seus cabelos bagunçados, lhe davam um aspecto selvagem e sensual. Riley não podia deixar de sentir atração pela mulher fogosa a sua frente, um poderoso desejo surgiu dentro de si. Victoria aproveitou a distração dele e tentou socá-lo, mas ele simplesmente segurou sua mão no ar, ela tentou de novo com a outra mão e novamente ele a parou.
Ambos arfavam e estavam imobilizados naquela posição, permitindo-os analisar seu oponente, Riley manteve seus olhos no rosto de Victoria, a negrume dos seus olhos sedentos por sangue brilhava como nunca e seus lábios carnudos e vermelhos contrastavam com sua pele pálida, que corava levemente depois da luta. Enquanto ela passava vorazmente seu olhar pelo abdômen de seu amante; ela já havia explorado aquela perfeição diversas vezes, mas agora? Ele parecia mais viril do que nunca e ver suas roupas semi-rasgadas lhe trouxe uma vontade insana de rasgar o resto.
Uma palavra define o que se passava na mente dos dois: Desejo.

The dark of the alley
The breaking of the day
The head while I'm driving (I'm driving)
Soft lips are open
Them nuckles are pale
Feels like you're dying (you're dying)


Surpreendendo a ambos, eles tomaram os lábios um do outro ao mesmo tempo em um beijo voraz e intoxicante, explorando a boca do parceiro como nunca fizeram antes. Relaxaram a posição rígida de luta e trocaram toques ardentes.
Suas línguas travavam uma batalha de posses e Riley, após muita insistência da vampira ruiva, deu-se por vencido ficando a mercê de seu toque.
Ele apertou mais Victória contra si como se pudesse fundir-se a ela desse jeito, mas sabia que não, precisava de mais. Soltou-se do beijo e olhou no fundo de seus olhos negros, agora ardentes e desejo.  
Victoria ofegou ao ver luxuria estampada no rosto do atual parceiro. Ele a pegou por ambos os braços e a jogou no chão sem um pingo de dó, ato que fez a cabana tremer. Entre as pernas da vampira, formigava incessavelmente e a ela sabia: Precisava que Riley possuísse seu corpo, lhe beijasse loucamente e a segurasse em seus braços fortes. Os olhos escarlates dele exalavam o desejo que ele reprimia há dias.

You...
Your sex is on fire
Consumed with what's to transpire

O vampiro se deitou sobre ela e colocou uma das mãos em seus cachos flamejantes enquanto a outra deslizava pela lateral do corpo curvilíneo da amante. Beijava-a com volúpia e ao mesmo tempo agressividade. Desceu os beijos para seu pescoço e mordeu com força o lugar onde ficaria a jugular. Ela gemeu roucamente enquanto ele continuou a descer as carícias até chegar aos seios parcialmente cobertos pelo colete rasgado. Com um único puxão terminou de destruir a peça, tendo livre acesso para morder, lamber, chupar e beijar seus mamilos enrijecidos. A mulher gemia sofregamente, seu sexo latejante de excitação pressionado pela enorme protuberância que Riley tinha entre as pernas. Queria mais. Pegou o comandante pelos cabelos e empurrou sua cabeça mais para baixo. O vampiro entendeu. Em segundos, a belíssima calça de couro preto de Victória teve o mesmo destino que o colete. Ela sorriu maliciosamente; estava sem calcinha.

Hot as a fever
Rattling bones
I could just taste it (taste it)
If it's not forever
If it's just tonight
Oh, it still the greatest (the greatest, the greatest)

O primeiro contado foi enlouquecedor. Riley era realmente bom no que fazia. Sua língua deslizava pelo clitóris da ruiva, enquanto ela sentia dois dedos dele se mexendo dentro dela. Antes que ela se quer chegasse a um orgasmo, ele os retirou, levantou-se de onde estava e lambeu o liquido adocicado.
“Delicia” ele sussurrou sensualmente “Minha delicia.”
Ela gemeu longamente e se levantou num súbito pulando em cima e chocando-se contra o corpo de Riley, assim ficando por cima. Arrancou o que sobrou da blusa e beijou todo o abdômen másculo e esculpido do vampiro e foi a vez dele gemer. Chegou à calça semi-destruída do amante e a rasgou com selvageria junto com a boxer preta que ele usava. Deu apenas um leve beijinho em seu membro, antes e apertá-lo com uma força acima do normal.
“Riley, me decepcionou muito hoje, querido.” Sua voz era muito doce, como a de uma criança. Outro apertão. Ele urrou de dor e prazer. “Tentou me matar, não me ama mais?”
Disse essa última parte subindo sinuosamente, se esfregando como uma cobra pelo corpo dele. Não ouve resposta. Ela suspirou de raiva e se sentou encima dele, colocando uma perna de cada lado do corpo dele. Sua intimidade em seu abdômen e seu traseiro roçando contra a ereção de Riley, ambos gemeram. Mais Victória logo se recompôs e o olhou com a raiva transbordando em seus olhos. Deu dois tapas fortíssimos no rosto do rapaz e gritou:
“RESPONDA-ME, SEU INÚTIL!”
Ele sentiu a raiva apoderar-se de seu corpo, mas apenas sussurrou:
“Vadia.”  

You...
Your sex is on fire...

Em questão de milésimos de segundo ele os virou, ficando por cima novamente e entrando com tudo nela. A ruiva gemeu em êxtase. Ele a estocava de forma bruta e selvagem. Esta gemia alto em seu ouvido. Ele arfava incansavelmente. A vampira queria mais. Pra isso o estapeou na altura dos glúteos. Com raiva, mas sentindo prazer, lhe devolveu os três tapas que recebera em três lugares diferentes: A coxa, as nádegas e logo depois as maçãs do rosto. Ao final murmurou novamente “Vadia”. Ela gritou não de dor e sim de prazer. Victoria estava começando a tremer em pequenos espasmos. Ele sussurrou rouca e sensualmente em seu ouvido:
“Vamos Vick, goza pra mim.” Ela arfou e sentiu o corpo tremer, agora não por causa do prazer e sim pela voz de Riley ao pé de se ouvido.“Vai minha delicia”. E puxou-lhe os cabelos.
Ela cansou de resistir e se entregou aos espasmos que seu corpo sofria. Sentiu uma leve pressão abaixo o ventre e desfaleceu. Riley não demorou muito e logo um liquido quente a banhou por dentro. O ato se acelerava e os movimentos de Riley ficavam mais fortes e firmes, ainda assim, não fortes o bastante. Victoria agarrou a cintura do homem acima dela e o puxou para dentro de si, suas unhas penetravam na pele de mármore de seu parceiro. Os corpos se esfregavam loucamente e as costas dela batiam esporadicamente no chão, pequenos estalos da madeira rachando eram audíveis.

You...
Your sex is on fire
Consumed with what's to transpire

Urrando pelo prazer do ápice eles rolavam pelos escombros que jaziam pelo chão da sala – as mãos de Riley não paravam em lugar nenhum de seu corpo tentador – e quando elas param, o vampiro sente um calor subir por suas costas. Chegaram, enfim, à lareira.
Ele olhou para a vampira ao seu lado, sabia que tinha que fazer. O que aconteceu não mudara nada. O destino de Victória fora selado na noite em que mordeu Riley. A morte se aproximava. Mas era tão difícil decidir com as endorfinas do sexo possuindo seu corpo.
Victoria notou a mudança repentina de Riley um segundo tarde demais. Ele rapidamente trocou de lado com ela, deixando-a entre ele e as chamas ardentes, e com um único chute ele a atira para entre as estreitas paredes da lareira.

You...
Your sex is on fire
Consumed with what's to transpire

Ela grita ensurdecedoramente quando as chamas tocam sua pele e começam a incinerá-la. Ela tenta escapar do fogo, mas seu assassino finca-se a frente da lareira, impedindo sua fuga.
“Riley! Não faça isso!” suplica suas últimas esperanças de sobreviver, notando que não surte efeito, ela se rompe com o último fôlego que lhe resta “Cretino! Eu nunca te amei!” As chamas a engoliram deixando por último seus olhos negros transbordos de fúria e sua mão esticada em sua direção.
Sua voz se dissipou assim como o seu ser até restar apenas cinzas. O homem nu observou as labaredas dançarem por mais alguns segundos, então virou as costas para o túmulo da mulher que amou e parte em busca do que restou de suas roupas. Sua expressão fria enquanto saia da cabana e se direcionava para o campo de batalha como se nada tivesse acontecido. Durante todo o trajeto, a voz cruciante de Victoria ecoava em sua mente: Eu nunca te amei!




Fim

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